É melhor ser médico pessoa física ou jurídica?

médico pessoa física ou jurídica

A dúvida entre atuar como médico pessoa física ou jurídica é comum entre profissionais da saúde, principalmente os que atuam de forma autônoma ou em clínicas particulares. Essa escolha influencia diretamente no valor pago de impostos, na burocracia envolvida e até na margem de lucro.

Neste artigo, você vai entender as principais diferenças entre essas modalidades, os impactos tributários e como tomar a melhor decisão de acordo com o seu perfil profissional.

Vantagens e desvantagens do médico como pessoa física

Atuar como pessoa física pode parecer mais simples à primeira vista, já que não exige abertura de empresa nem emissão de notas fiscais por CNPJ. No entanto, esse modelo traz desvantagens significativas, principalmente no aspecto tributário.

Principais características:

  • Tributação pelo Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF);
  • Alíquotas que podem chegar até 27,5% sobre o rendimento líquido;
  • Menor possibilidade de deduções fiscais;
  • Contribuição ao INSS sobre receita bruta;
  • Burocracia reduzida, mas sem benefícios fiscais.

Portanto, apesar da facilidade inicial, o custo tributário pode ser elevado, afetando diretamente o rendimento do profissional.

Benefícios de atuar como médico pessoa jurídica

Ao constituir uma empresa, o médico pessoa física ou jurídica passa a contar com estratégias legais de redução de impostos, além de ampliar suas possibilidades de atuação com clínicas, convênios e hospitais.

Vantagens práticas da atuação como PJ:

  • Possibilidade de optar pelo Simples Nacional ou Lucro Presumido;
  • Redução significativa na carga tributária (impostos podem cair para cerca de 6% a 16%);
  • Emissão de nota fiscal com CNPJ, agregando mais credibilidade;
  • Permite contratação de equipe e expansão da estrutura;
  • Planejamento tributário eficiente com apoio de contabilidade especializada.

Assim sendo, atuar como pessoa jurídica tende a ser mais vantajoso, especialmente para médicos com receita recorrente acima de R$10 mil mensais.

Como escolher entre médico pessoa física ou jurídica?

A decisão entre ser médico pessoa física ou jurídica deve considerar diversos fatores, como volume de receita, tipo de atividade, se o atendimento é particular ou via convênios, e se há intenção de crescimento da estrutura.

Recomenda-se avaliar:

  • Receita mensal média;
  • Perspectiva de crescimento e expansão;
  • Contratos com hospitais ou clínicas;
  • Necessidade de emissão de nota fiscal;
  • Interesse em contratar funcionários ou parceiros.

Além disso, é essencial contar com o suporte de um contador especializado no setor da saúde para traçar um plano personalizado de acordo com as metas e o perfil de atendimento. Fale já com o Grupo Escrita!

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Regularização e compliance tributário

Atuar como pessoa jurídica exige atenção a obrigações acessórias e declarações periódicas. No entanto, com uma contabilidade estruturada, o profissional da saúde consegue manter a regularização fiscal e ainda aproveitar benefícios legais, como:

  • Parcelamentos especiais;
  • Aposentadoria com contribuição via pró-labore;
  • Recuperação de tributos pagos indevidamente;
  • Planejamento de retirada de lucros sem tributação adicional.

Nesse sentido, além de economizar, o médico ganha segurança jurídica e previsibilidade financeira.

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